segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Noite vermelha

Borrando a boca gelada
Cigarros expiram prazer
Na casa da rua vermelha
Gritos ecoam a noite
Saltos guiam pensamentos
Cruzando as pernas da esquina
Na pele molhada de asfalto
Olhares penetrantes
Toque-me se for capaz
Agonizante coração frio
sangue quente em vão
E a lua transborda teor
Anestesiante paz.

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